quarta-feira, 23 de março de 2011

boneca inflável.

Gente fútil até os ossos. Todo dia reza por Deus. Cristã hipocrita, hipocrita.
Amigas falsa que não a conhecem, mas tudo bem, nem ela se conhece e disfarça esse vazio com corpo bonito e maquiagens.
Exemplo de desgosto para qualquer ser que pensa.
Não contente de jogar sua vida no lixo ainda tenta destruir todo sentimento bonito que surge ao seu redor, parasita.
Se alimenta da merda, e da morte.
Vontade de esfolar a cara dessa pessoa no asfalto, e ai?Agora você é feia, vai fazer o que?
É por causa de gente assim que existem o tanto de problemas que o mundo encontra, todos. Pessoas egocêntricas, moralistas, preconceituosos que nadam contra toda melhora.
O veneno se encontra no espelho do armário.
Pobreza extrema de espírito, será mesmo que tem espirito? Tem sim, de porco.
Por favor, saia do meu mundo e do mundo de todos que conheço continue falando de BBB, assistindo futebol de quarta, sendo muito puta, fingindo felicidade e se escondendo e dormindo em caminhas de fofoletes, de preferência fique ai PRA SEMPRE.
Que eu continuo aqui existindo de verdade e com um coração pulsando, latejando sofrendo sim, mas sendo feliz.
Eu tenho dó de você, você joga sua vida no lixo e quer levar tudo consigo, então que se foda.

"A futilidade encarrega se de "mais tralos'.
São inóspitos, nocivos, poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção."

Mais em.
http://www.vagalume.com.br/o-teatro-magico/os-insetos-interiores.html#ixzz1HRbMHpnO

segunda-feira, 21 de março de 2011

Eu quero ser eu.

Porque chega uma hora que você se cansa do tanto de cartas não enviadas, da imensa quantidade de paixões sufocadas debaixo de um tapete chamado medo.
Se cansa de todas as inúmeras autoproteções que todos nós temos. E a única vontade que se tem é de se jogar do abismo, quebrar a cara ou ver o para quedas se abrir.
Que se cansa de pessoas falsas ao redor, que não se irrita mais com o diferente. Que se aprende a reconhecer o poder do outro sem esquecer do seu.
Que se busca sua essência e se aprende que pior que ela seja ela é sua, só sua.
Enfim, quando se para de existir e se começa a viver.
A maioria das pessoas tem medo de gente viva e por isso apontam os dedos para todos que ousam existir, mas que se fodam os dedos apontados.
Eu não sabia de nada disso, eu nunca tinha me incomodado com isso.
Mas agora basta, eu quero ser eu.


quarta-feira, 16 de março de 2011

Faz um ano que eu tomei júizo ou como vocês preferirem chamar. Não parece que foi ontem, faz tempo mesmo.
Hoje já nem me reconheço no passado.
A pior dor não é aquela da morte. Da morte em si.
Porque por mais cruel que seja, você sabe que nada que você faça irá mudar a situação.
O que doí mesmo é a morte constante das coisas, em que fica sempre a angústia do se.
Não saber o que se deve fazer, querer tanto mas não conseguir falar uma palavra.
A dor de sentir as lágrimas caindo na sua pele inteira com alergia emocional, sentir arder.
Essa dor ainda é bem menor que a dor na alma, que faz todo o resto parecer tão pequeno e fútil.
Como uma criança com inanição me encolho e sofro imóvel. Pensando que talvez o movimento acentue minha dor.
A cabeça novamente lateja, todos os esforços se resumem a nada.
Do que adianta pensar, e saber escrever se não tenho coragem de mostrar para o mundo o que sou?


Ela caminhava, seu olhos viam um mundo que não a via, como ela realmente era.
Só ela se via.
Ela pensava muito na vida e sempre acabava cansada de tudo.
Via bem mais que 7 erros.
Já tinha perdido um pouco a fé em si, no mundo e na raça humana.
Tratava mal algumas pessoas, leu em algum lugar que "As pessoas não são boas umas com as outras. talvez se elas fossem nossas mortes não seriam tão tristes."
Sentiu quase que como uma punhalada no peito
Aprendeu que pouco importa todo o resto do mundo se você souber ser humana, e isso é tão raro ultimamente.
Que a vida é bem mais que tarefas mínimas e complementares, opiniões alheias.
Viver consiste em existir te causando prazer sem se alimentar de dores alheias.
Pensou que enquanto conseguisse eliminar toda essa angústia que sempre a acompanhou através de palavras escritas ou faladas poderia lidar com tudo:
Coração partido, ausência, falta de comunicação, doenças.
Então, ela chegou em casa e escreveu esse texto.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tô pegando paixão pelo Polaco.










"Quem nasce com coração?

Coração tem que ser feito.

Já tenho uma porção

Me infernando o peito.

Com isso ninguém nasça.

Coração é coisa rara,

Coisa que a gente acha

E é melhor encher a cara."

Tantas ideologias, caminhos. E eu aqui perdida sem saber por onde caminhar.
Acontece de vez em quando, sobra só o nó no peito e a dor de cabeça.
Acontece sempre que acho que estou no caminho certo que nada pode me arrasar.
Mas foda-se, foda-se mesmo.
A única coisa ruim é que fico irritada e desconto em quem não merece.
Ai, esse mundo está muito errado e eu não tenho sequer disciplina pra manter um foco, nem num texto que seja.
Em dias assim tudo perde o brilho, não sei se nunca tiveram ou eu que criei. O fato é que tudo fica opaco, minha felicidade também.
Sério, tÔ tentando viver minha vida só, não tenho a intenção de incomodar ninguém.
Embora existir de verdade incomode, tô vivendo da minha maneira.
Com as minhas certezas e opiniões um pouco não usuais mas fazer isso é uma das únicas coisas que sinto prazer em fazer.
(Então porque reclama? Pergunta o leitor desavisado)
Foda-se se eu reclamo. Posso fazer isso no meu pessoal e intransferível blog? Obg.

Reclamo porque as pessoas ficam me cagando regras, e pecados foda-se.
Eu não costumo trocar o almoço pela sobremesa, entenda como quiser
Sabe, não tenho culpa da vida que as outras pessoas vivem. Não é minha culpa, não pode cair sobre meus ombros.
Eu não sou uma privada universal de problemas.
Eu já tenho os meus, eles são grandes. E eu não tento jogar eles pra ninguém resolver porque por mais que me ajudem, eu que entrei neles(ou eles que me procuraram) e eu que vou resolver.
Problema a gente resolve com o problema, não com quem está perto quando o negócio aperta.
Minha cabeça tá latejando porque ainda me solidarizo e fico quieta quando devia gritar, mesmo que entre surdos.
Mas agora vou tomar remedinhos e ver se melhoro, porque o dia até agora foi uma merda.


Porque eu não tenho ninguém pra me dizer que no fim tudo vai ficar bem, porque talvez não fique mesmo. Talvez no exista ficar tudo bem.

Mas enfim, vou recomeçar que tenho mestrado nisso, e doutorado em rir da minha própria desgraça.


E se você está reclamando que tem palavras inventadas, má ortografia, palavras jogadas sem sentido. Sabe o que você faz?
Vai ler qualquer escritor movido a razão.
Porque isso eu não sou. Não sou nem escritora, nem sou movida a razão.
Eu surto e falo o que quero, e eu não tenho medo disso mas os outros costumam ter, enfim prefiro ser assim do que fingir ter toda a calma do mundo e nunca colocar pra fora o que se sente.

Abracinho apertado
I.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Sabe o Murphy? Sim, você sabe. Aquele da lei que se alguma coisa pode dar errado ela dará.
Enfim, dai a Maria vai lá e coloca no subnick do MSN para enviar curriculos, mas não fala para que. Percebe? Não tem como dar certo.
Eis que a menininha recebe e-mails variados e começa rir freneticamente e desiste de dormir a tarde porque acaba de notar que todo plano que ela faz pra fugir da merda só faz a merda se aproximar.
Tá ok, Maria está sendo dramática. Na verdade a vida dela começou a ser boa porque ela descobriu quem é e agora ninguém mais consegue provar que ela está errada, na verdade ela está muito feliz.
Obs:
Substitui os nomes pra ninguém perceber que estou falando de mim mesma, ok?

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carta para o carnaval:

Caro senhor carnaval, você vem todo o ano olha no meu olho e pergunta:
Você não vai se render a essa felicidade boba?
As vezes eu até me rendo porque por pelo menos 4 dias do ano não se precisa existir motivo para um sorriso, embora acho que nos outros 351 dias também não precise.
Não pense vocês que não gosto de estar feliz, só não gosto de ter dia marcado para isso.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Clara mais uma vez falando por mim...
"Eu vou contar uma coisa pra vocês: às vezes as coisas estão todas flutuando na indefinição, mas eu olho no espelho e fico feliz com o que eu vejo. Eu sou feliz de ser essa bagunça toda. Eu já passei por tanta coisa ruim e tanta coisa boa, eu já andei tanto por aí, com a cabeça erguida ou me arrastando, em total desequilíbrio e sozinha sem ninguém pra me dar a mão ou cheia de gente espremida no banco de trás de um carro indo pra algum lugar, eu já chorei tanto, já sofri tanto, já achei tanto que nada tinha mais jeito e que nunca mais que cheguei num ponto que nada mais me derruba. Nem amor, nem expectativa, nem desilusão, nem rejeição de nenhuma natureza me derruba. Eu tenho as minhas certezas que já questionei milhões de vezes e elas são minhas, só minhas, aqui numa caixinha muito bem guardadas. Caguei se ninguém entende. Caguei se eu vivo num lugar que se alimenta de fenômenos como eu mesma fui sem perceber, num país burro cheio de gente medíocre que finge que entende de tudo pra não passar mal e na verdade é fútil até o osso e não tem um pingo de alma. Caguei pra isso. Caguei se eu me repito; pra mim isso se chama identidade, e isso, meu bem, isso ninguém tira de mim. Eu não preciso me curvar pra nada que eu não aceite. Eu não preciso fazer nada que eu não acredite. Já achei que talvez devesse, que talvez o mundo funcionasse assim. Mas não; eu não sou esse tipo de gente. Eu sei onde eu quero ir. Eu sei como chegar lá. Eu acredito. Eu tenho uma porra dentro de mim que não me deixa parar nem desistir. Ninguém vai me provar que eu estou errada. Ninguém vai me dizer como ou quando eu devo fazer o que eu faço; isso só eu tenho que saber. E eu sei. Eu tenho os meus amigos que pensam parecido comigo e a gente se entende. Não precisa falar nada, a gente simplesmente se olha e está tudo ali, quando eu estou com esses meus amigos. Eles sabem, eu sei."

quarta-feira, 2 de março de 2011

Passou, tá tudo bem agora. Eu acho ao menos.
Porque se eu me odiasse eu iria querer ficar sozinha, e me fazer esquecer do outro lado da cor, do amor e da dor por que não? Enfim de todo sentimento que te comprova que se é humana.
Eu iria querer esquecer que eu respiro, que eu posso tudo que eu quiser, que sonhar não doí.
Iria esquecer de tudo que eu sou, fui ou posso ser.
Mas descobri que não me odeio, eu me amo. E é por isso que não vou me isolar, é por isso que não vou deixar de crer, é por isso que eu ainda vou incomodar muito porque é melhor incomodar do que não existir.