quinta-feira, 14 de abril de 2011

Chegou em casa. Estava todo embrulhado com várias etiquetas de:
Cuidado Frágil.
Era um pacote grande todos tinham medo de abrir e ver o que era, as vezes o pacote ficava se movimentando, o medo aumentava.
E ele passou bastante tempo lá, quase que como um ovo esperando a hora de sair.
Seja lá o que tivesse lá dentro já estava lá a muito tempo.
O máximo de atenção que davam para aquilo era um olhar de curiosidade misturado com reprovação.
O pó se acumulava, o espaço fazia falta.
Um dia uma pessoa rasgou sem pudor a primeira camada de papelão e se viu cores bonitas surgindo, ficou um tempo observando porque era realmente bonito.
Abaixo tinha uma camada de papelão bem mais grossa, parecia ser feita de cálcio era quase impossível romper mas a pessoa tinha bastante paciência a cada dia serrava um pouco.
Um dia finalmente conseguiu tirar tudo aquilo que nada mais era que costelas , lá dentro tinha um coração. Batendo assustado e feliz de uma vez na vida ter sido ouvido. Ele gritava por socorro, queria bater, pulsar sem pudor algum.
Resolvi avaliar melhor esse coração, ele tinha 16 anos e pertencia a pessoa que estava aqui escrevendo.
Ela pediu intervalo disse que precisava tirar o atraso, esperamos que ela volte em breve.

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